quarta-feira, 7 de março de 2012

O universo Financeiro

                                             
     
         Imaginem só que há algum tempo se fala num Brasil competitivo, cheio de oportunidades e sem muita lembrança, inclusive, às falcatruas e badernas desalentadas - não há de outro tipo - que muito ocorre nas páginas do Parlamento, Senado e outros meios políticos. De fato as atenções tem ganhado um foco especial desde o começo desta semana, "bolsa de valores vítima da noticia de "menos meio porcento"de 8% para 7,5% ao ano anunciado por um estadista chines".
       Uma informação que soou como trombeta para acionistas do mundo todo tirarem seus capitais de grandes empresas, inclusive, aquelas que importam ao mercado asiático seus minérios. MEIO porcento a menos para os prometidos 8% cheios para os próximos oito anos seguidos de crescimento, não é meramente uma coincidência numérica (8) dos supersticiosos asiáticos que não só detém mão-de-obra carregada de miséria monetária, mais com cara de esmola aos chineses (pobres "obreiros Marxistas"); como também possui importadores de commodities (matéria-prima) a baixos preços, "a La Vale".
       É demente e causa muitos desconfortos em nós, ao saber que estamos inseridos numa globalização tão revestida do século XXI a ponto de uma decisão aleatória de importar menos produtos brasileiros subentendida em menos crescimento para o outro lado do mundo, pode fazer números impressionantes desde o começo do ano 2012, perder-se quase que em somente dois dias na bolsa de valores de São Paulo; tudo bem que obedece outros fatores: Grécia, Irã etc. Porém, tudo não passa de etc quando se fala de China. Não me refiro somente aos quase 4% que o índice Ibovespa perdeu na segunda e terça-feira, carregado por Blues chips como Vale e Petrobrás, mas de tudo o que gira em torno das empresas com capital aberto na BM&F. Somando consequencias ruins para a economia brasileira com um ligeiro desaquecimento econômico que reflete na tarifa de ônibus, no gás de cozinha, no pãozinho sagrado, na gasolina etc. Porque não temos que associar cada um destes dados com números específicos e setores direcionados; a  setores afins. Senão entender a dinamicidade em que concorre no universo macroeconômico destes nossos tempos.  De modo que uma empresa de um ramo afeta as produções de outro setor diretamente, pelo simples fato de haver um desinteresse em outro; por exemplo: Se a China resolve cumprir metas menores com a utilização de muito petróleo ou carvão (muito utilizado por lá), ou ainda menos pavimentação; sem dúvida afetarão outros setores como da construção civil, mineração e, óbvio, a petrolífera.
        A ideia central para o caro leitor é indagar em como estamos inseridos num mundo Digital, Dinâmico e Global; letras maiúsculas para evidenciar. Quando ouvirem falar dos implantes de chips em humanos, não se desesperem pensando em profecias do fim dos tempos. 

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